terça-feira, 18 de abril de 2017


Reprodução Assistida parte 2

Olá pessoal, hoje irei falar das técnicas de reprodução assistida que acontece fora do corpo.


Alta Complexidade (Extracorporea)

-Fertilização ''in vitro'' (FIV)- A FIV consiste em estimular a ovulação, coletar os óvulos do ovário, fertilizá-los em laboratório com os espermatozoides previamente preparados e transferir os embriões formados e selecionados para o útero, viabilizando e aumentando as chances de gravidez.O tratamento é iniciado com uso de hormônios, para estimular o crescimento de um grande número de folículos, onde estão os óvulos.

Durante este período, acompanhamos o crescimento dos folículos por ultrassonografia e exames de sangue, para avaliar a melhor dose a ser usada e evitar efeitos colaterais. Quando os folículos atingem o tamanho adequado, induzimos a maturidade dos óvulos com hormônios, para permitir a coleta de óvulos maduros a serem utilizados. A aspiração dos óvulos é feita sob sedação para que não haja dor e a coleta é feita por uma fina agulha guiada por ultrassom. Depois de aspirados os folículos são colocados em um tubo, dentro de uma estufa. O procedimento dura aproximadamente 10 minutos.
No mesmo dia são colhidos os espermatozoides que, em seguida, são preparados para serem selecionado. Prepara o sémen no laboratório escolhe os melhores de 100 mil e coloca em um tubo, que em seguida é misturado com o oocitos, e colocado no útero. Quatorze dias após a coleta dos óvulos realiza-se o teste de gravidez.
https://youtu.be/EKxQM2ApjVs                       (coloquei esse link de video aqui se alguém quiser ver um resumo de como funciona esse tratamento) .


Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)-  
Primeiro é preciso coletar os gametas do homem e da mulher para o procedimento. No caso do homem, eles podem ser obtidos pela masturbação. Caso não sejam encontrados espermatozoides no sêmen, eles podem ser retirados diretamente dos testículos através de uma punção ou uma biópsia. Já a mulher precisa tomar medicamentos para indução da ovulação (os mesmos utilizados no coito programado), que podem ser administrados via oral ou, mais frequentemente, via subcutânea através de injeções. Durante a estimulação, são realizados ultrassonografias seriadas para acompanhamento do crescimento dos folículos (local onde se encontram os óvulos). Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é realizada a coleta de óvulos. Trata-se de uma aspiração de todos os folículos produzidos pelos ovários por uma agulha fina e guiada pelo ultrassom transvaginal. Depois de feita as coletas, os gametas femininos e masculinos são levados ao laboratório. Inicialmente é feita uma seleção dos espermatozóides mais capacitados e um deles é injetado dentro de cada óvulo maduro. O procedimento é realizado com uma agulha bem fina e com ajuda de um microscópio.
 Geralmente 18 horas após a injeção, o embriologista irá verificar se ocorreu ou não a fertilização. Entre 24 a 48 horas depois, é conferido se embrião está se desenvolvendo. Se tudo deu certo, são selecionados os melhores embriões para serem colocados no útero da mulher, da mesma forma como é feito o processo de fertilização in vitro.
Eles são transferido usando o bico de pato (espéculo vaginal), e um cateter bem fino. O procedimento todo é guiado com uso de ultrassom, e os embriões são depositados dentro do útero, a um centímetro do fundo. Entre 12 e 14 dias após a transferência é feito o exame de sangue para confirmar a gravidez.

Diagnostico Genético pré-implantacional (PGD)- Consiste em um exame genético realizado antes da implantação dos embriões, avanço extraordinário da ciência da reprodução humana que traz tranquilidade para os casais que, por diversos motivos, precisam certificar-se da qualidade dos embriões que serão implantados no útero materno.
O PGD é indicado para: Mulheres com idade avançada (38 anos ou mais);
Homens com sêmen de baixa qualidade;
Casais que já tenham filho(s) com alguma anomalia cromossômica;
Casais portadores de alguma alteração cromossômica;
Casais com história familiar de doenças genéticas;
O PGD pode ser realizado apenas após ciclo de reprodução assistida. Com o PGD, algumas células são removidas do embrião através de técnicas microcirúrgicas para a análise cromossômica ou gênica. As células retiradas podem ser analisadas por diferentes técnicas, de acordo com o objetivo da análise. As técnicas utilizadas são o FISH , são indicadas para a verificação da integridade cromossômica do embrião, preferencialmente no estágio de blastocisto ou quinto dia de desenvolvimento embrionário.





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