quarta-feira, 19 de abril de 2017

Clivagem

Olá, trouxemos informações sobre um importante episódio da nossa saga, o caminho até nosso bebê é longo mas a expectativa aumenta cada vez mais.

A fecundação é uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados iniciada após o contato do ovócito com o espermatozoide e finalizada com a mistura cromossômica materna e paterna na metáfase da primeira divisão meiótica do zigoto, um embrião unicelular. Ela causa a ativação metabólica do ovócito quase maduro e inicia a clivagem do zigoto.

Trinta horas após a fecundação, inicia-se a clivagem que consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, isso resulta no aumento do número de células que se tornam menores a cada divisão(blastômeros). Nas primeiras divisões mitóticas não há a recuperação do citoplasma e, com isso, não há aumento no volume total do embrião.
A clivagem ocorre, normalmente, quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero. Durante o processo de clivagem, o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida. A divisão segue, progressivamente e após o estágio de nove células os blastômeros mudam sua forma e se agrupam parar formar uma bola compacta, esse processo, chamado de compactação, possibilita uma maior interação entre células, é mediado por glicoproteínas de adesão de superfície celular. A compactação é também, um pré-requisito para a segregação de células internas que formam uma massa celular interna ou embrioblasto do blastocisto.


Essas divisões chamadas de clivagem apresentam diferentes padrões que se diferenciam de acordo com a distribuição de vitelo. Quanto menos vitelo um ovo tem, mais facilmente ocorre a divisão. Esses diferentes padrões são chamados de Clivagem Holoblástica (onde o zigoto se divide completamente) e Clivagem meroblástica (a clivagem ocorre em apenas uma região do zigoto)

  representação esquemática da Clivagem (Foto:Alunosonline)

Depois do processo de clivagem nosso bebê vai crescer cada vez mais... Até próxima.

terça-feira, 18 de abril de 2017


Reprodução Assistida parte 2

Olá pessoal, hoje irei falar das técnicas de reprodução assistida que acontece fora do corpo.


Alta Complexidade (Extracorporea)

-Fertilização ''in vitro'' (FIV)- A FIV consiste em estimular a ovulação, coletar os óvulos do ovário, fertilizá-los em laboratório com os espermatozoides previamente preparados e transferir os embriões formados e selecionados para o útero, viabilizando e aumentando as chances de gravidez.O tratamento é iniciado com uso de hormônios, para estimular o crescimento de um grande número de folículos, onde estão os óvulos.

Durante este período, acompanhamos o crescimento dos folículos por ultrassonografia e exames de sangue, para avaliar a melhor dose a ser usada e evitar efeitos colaterais. Quando os folículos atingem o tamanho adequado, induzimos a maturidade dos óvulos com hormônios, para permitir a coleta de óvulos maduros a serem utilizados. A aspiração dos óvulos é feita sob sedação para que não haja dor e a coleta é feita por uma fina agulha guiada por ultrassom. Depois de aspirados os folículos são colocados em um tubo, dentro de uma estufa. O procedimento dura aproximadamente 10 minutos.
No mesmo dia são colhidos os espermatozoides que, em seguida, são preparados para serem selecionado. Prepara o sémen no laboratório escolhe os melhores de 100 mil e coloca em um tubo, que em seguida é misturado com o oocitos, e colocado no útero. Quatorze dias após a coleta dos óvulos realiza-se o teste de gravidez.
https://youtu.be/EKxQM2ApjVs                       (coloquei esse link de video aqui se alguém quiser ver um resumo de como funciona esse tratamento) .


Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)-  
Primeiro é preciso coletar os gametas do homem e da mulher para o procedimento. No caso do homem, eles podem ser obtidos pela masturbação. Caso não sejam encontrados espermatozoides no sêmen, eles podem ser retirados diretamente dos testículos através de uma punção ou uma biópsia. Já a mulher precisa tomar medicamentos para indução da ovulação (os mesmos utilizados no coito programado), que podem ser administrados via oral ou, mais frequentemente, via subcutânea através de injeções. Durante a estimulação, são realizados ultrassonografias seriadas para acompanhamento do crescimento dos folículos (local onde se encontram os óvulos). Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é realizada a coleta de óvulos. Trata-se de uma aspiração de todos os folículos produzidos pelos ovários por uma agulha fina e guiada pelo ultrassom transvaginal. Depois de feita as coletas, os gametas femininos e masculinos são levados ao laboratório. Inicialmente é feita uma seleção dos espermatozóides mais capacitados e um deles é injetado dentro de cada óvulo maduro. O procedimento é realizado com uma agulha bem fina e com ajuda de um microscópio.
 Geralmente 18 horas após a injeção, o embriologista irá verificar se ocorreu ou não a fertilização. Entre 24 a 48 horas depois, é conferido se embrião está se desenvolvendo. Se tudo deu certo, são selecionados os melhores embriões para serem colocados no útero da mulher, da mesma forma como é feito o processo de fertilização in vitro.
Eles são transferido usando o bico de pato (espéculo vaginal), e um cateter bem fino. O procedimento todo é guiado com uso de ultrassom, e os embriões são depositados dentro do útero, a um centímetro do fundo. Entre 12 e 14 dias após a transferência é feito o exame de sangue para confirmar a gravidez.

Diagnostico Genético pré-implantacional (PGD)- Consiste em um exame genético realizado antes da implantação dos embriões, avanço extraordinário da ciência da reprodução humana que traz tranquilidade para os casais que, por diversos motivos, precisam certificar-se da qualidade dos embriões que serão implantados no útero materno.
O PGD é indicado para: Mulheres com idade avançada (38 anos ou mais);
Homens com sêmen de baixa qualidade;
Casais que já tenham filho(s) com alguma anomalia cromossômica;
Casais portadores de alguma alteração cromossômica;
Casais com história familiar de doenças genéticas;
O PGD pode ser realizado apenas após ciclo de reprodução assistida. Com o PGD, algumas células são removidas do embrião através de técnicas microcirúrgicas para a análise cromossômica ou gênica. As células retiradas podem ser analisadas por diferentes técnicas, de acordo com o objetivo da análise. As técnicas utilizadas são o FISH , são indicadas para a verificação da integridade cromossômica do embrião, preferencialmente no estágio de blastocisto ou quinto dia de desenvolvimento embrionário.





segunda-feira, 17 de abril de 2017

Técnicas de Reprodução Assistida


Oii gente, hoje vou contar um pouco para vocês sobre o processo de reprodução assistida;
As técnicas de reprodução assistida podem ser divididas em homólogas e heteróloga. Sendo homólogas os próprios participantes, ex: O casal. E heteróloga , tendo a terceira pessoa. Ex: O casal e o doador. Lembrando sempre que o doador tem que ser desconhecido, ou o grau de parentesco tem que ser ate o 4° grau!!
Existem as técnicas que acontecem dentro do corpo, que são as que eu vou falar hoje para vocês.

Baixa Complexidade (intracorpóreas)
-Coito Programado O coito programado acontece através de uma ovulação natural. O médico planeja a melhor data para eles terem a relação sexual. A mulher faz um tratamento com hormônios que estimulam a ovulação, como, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), e realiza exames de ultrassonografia, que observam o tamanho do Folículo de Graaf – uma espécie de bolsa que protege o óvulo enquanto ele se desenvolve. Quando ele atinge 19mm, a mulher toma uma injeção de HCG – hormônio que promove a maturação do óvulo e sua liberação – e deverá ter relações sexuais com o parceiro em 36 horas.

-Inseminação Artificial Quando os espermatozoides têm dificuldade de locomoção ou o muco que protege a cavidade vaginal de invasores está em uma concentração acima do comum, as células masculinas morrem antes de chegar ao óvulo. Nesta situação, é recomendável o uso da inseminação artificial. Ele funciona da seguinte forma: o homem tira o seu sêmen, e no laboratório é ingerido no óvulo da mulher. Antes de colocar na mulher, eles fazem a ''capacitação espermática'', prepara o esperma - Centrifuga e faz uma lavagem e concentração. Depois do esperma capacitado é colocado no útero da mulher.


-GIFT Ocorre a transferência direta do gameta masculino e feminino para a tuba interina da mulher.
A Transferência Intratubária de Gametas (GIFT) consiste em captar os óvulos da mulher através de laparoscopia, exame endoscópico da cavidade abdominal através de uma pequena incisão na parede do abdômen, ao mesmo tempo que se capta o esperma do marido. Na mesma operação, colocam-se ambos os gametas numa cânula especial, devidamente preparados, introduzindo-os em cada uma das trompas de Falópio, lugar onde se produz naturalmente a fertilização.

Se tudo decorrer normalmente, os espermatozoides penetram num ou mais óvulos, formando-se o embrião. Este descerá dentro das trompas até o útero, de forma tal que a concepção se produzirá integralmente no corpo da mulher.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Agora chegou um momento muito importante e incrível onde falaremos sobre o processo da fecundação. 

A fecundação humana ocorre quando o espermatozoide se funde ao óvulo e forma o zigoto. Essa formação ocorre no interior das trompas, onde o óvulo fecundado caminha, em seguida, em direção ao útero. O zigoto se divide em duas células, depois em quatro células, e assim por diante (processo de mitose). Após alguns dias, o blastocisto vai se implantar na parede do útero e em algumas semanas, dará origem ao embrião. Quando o zigoto atinge o útero, é produzido um hormônio chamado Hormônio Coriônico Gonadotrófico (HCG). É esse hormônio que induz o ovário ao produzir estrogênio e a progesterona. O estrogênio e a progesterona chegam a hipófise “avisando” que a mulher está grávida. Assim, a hipófise para de produzir os hormônios (FSH e LH) que iriam estimular o ovário a parar a ovulação, suspendendo o ciclo menstrual. Quando uma mulher está grávida, é o exame do hormônio FSH que indica a gravidez. Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozoides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e só um fecunda o ovócito II. Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos glicoproteicos. Externamente a zona pelúcida há a corona radiata, formadas por células foliculares (células derivadas do ovário). Na fecundação, o espermatozoide passa pela corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros espermatozoides no ovócito. Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando origem ao óvulo e formando-se o segundo corpúsculo polar. Na fecundação, o espermatozoide fornece para o zigoto o núcleo e o centríolo. As mitocôndrias dos espermatozoides desintegram-se no citoplasma do óvulo. Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo indivíduo são de origem materna. Hoje se sabe que há muitas doenças causadas por mutações no DNA mitocondrial e que elas são transmitidas diretamente das mães para seus descendentes. Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido usada em testes de maternidade para verificar quem é a mãe de uma criança. O núcleo haploide do óvulo e o núcleo do espermatozoide recebem, respectivamente, os nomes pró- núcleo feminino e pró-núcleo masculino. Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a formação da célula-ovo ou zigoto e o início do desenvolvimento embrionário.


Sistema reprodutor masculino - parte 3


Ao contrário do ovócito, o espermatozoide é a menor célula do organismo e possui 2 funções gerais mais importantes: as de carregar os genes haploides para a recombinação com o ovócito e a de ativar o programa de desenvolvimento do ovócito. O espermatozoide forma-se através da espermatogênese, divisão meiótica que ocorre entre os túbulos seminíferos, constituintes dos testículos, quando então o gameta é formado a partir das células germinativas primitivas. A espermatogênese humana inicia-se a partir da maturidade sexual, quando então, as espermatogônias localizadas na base dos testículos seminíferos dividem-se por mitose originando outras espermatogônias. No homem são descritos vários tipos de espermatogônias, sendo aquelas do tipo A, originadas das células primitivas germinativas (CGP) e a garantia da formação de novas espermatogônias, durante toda a vida sexual. Estas células são menores que as CGP, tem um núcleo ovoide com a cromatina associada com a membrana nuclear. As espermatogônias A são encontradas na região basal dos cordões sexual primitivos.Na puberdade, as espermatogônias A dividem-se por mitose com sucessivas gerações. Elas podem seguir dois caminhos: continuar a se dividir para manter a população de espermatogônia A, ou diferenciam-se em espermatogônia B, que formam os espermatócitos, iniciando a meiose. Na 1° etapa da meiose, os espermatócitos I resultantes das espermatogônias B, originam os espermatócitos II, células com o mesmo volume citoplasmático. Na 2° etapa dão origem a espermátides. Após a divisão meiótica segue-se a espermiogênese, na qual há uma transformação de espermátides em espermatozóides.As espermátides são células haploides, arredondadas, sem flagelos e são transformadas em espermatozóides durante a espermiogênese. Neste processo também ocorre a formação do acrossomo na cabeça do espermatozoide, a condensação da cromatina nuclear e a perda do citoplasma. O acrossomo é uma vesícula achatada, derivada do aparelho de Golgi, localizada na cabeça do espermatozoide sobre a porção anterior do seu núcleo.A capacitação do espermatozoide é quando os espermatozóides deixam o testículo, estes gametas não são nem estruturalmente, nem funcionalmente capazes de fertilizar o ovócito. Embora os espermas ejaculados já estejam totalmente maduros, eles experimentam um processo de ativação fisiológica durante o trajeto pelas vias genitais femininas. In Vitro, os espermatozóides capacitam-se em meios de cultura apropriados, que mimetizam os meios naturais. A capacitação envolve pois, a remoção de moléculas e a transformação na superfície do gameta masculino, também denominada de acondicionamento, possibilitando dessa forma a reação acrossômica e a hiperativação da mobilidade do gameta. Em experimento in vitro, as lavagens e incubações em diluições adequadas substituem a permanência necessária do espermatozóide nas vias femininas, para capacitação.





terça-feira, 4 de abril de 2017

Sistema reprodutor masculino – parte 2  

- São nos testículos que são produzidos os espermatozoides e também é produzido a testosterona, que é o hormônio sexual masculino.
- O epidídimo são dois tubos localizados atrás dos testículos, onde  ocorre a maturação dos espermatozoides e onde ficam armazenados e os conduzem para o ducto deferente através de movimentos peristálticos, que são contrações musculares.
- O ducto deferente armazenam os espermatozoides e também são canais que levam os espermatozoides dos testículos até a uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozóides que não foram expelidos.
- As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozóides não sejam neutralizados.
 - A próstata é uma glândula masculina, e é através dela que é secretado um líquido leitoso que possui aproximadamente 25% de sêmen.
- É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida. O pênis é composto internamente por tecidos esponjosos ricos em vasos sanguíneos de corpos cavernosos. Durante a estimulação sexual o sistema nervoso envia estímulos que faz com que as artérias do pênis se dilatem e acumulem sangue nos corpos cavernosos. Assim, o pênis tem um aumento de volume e fica enrijecido, tendo início a ereção.
- A uretra são ductos comuns ao sistema urinário e o sistema genital, percorre o interior do pênis, levando urina ou os espermatozoides (quando a uretra está conduzindo os espermatozoides a musculatura em torno dela se contrai e impede a passagem da urina na uretra).



Sistema reprodutor masculino – parte 1 

Agora é a vez dos cavalheiros, vamos lá! O sistema reprodutor masculino é formado por órgãos externos e internos, compõem-se externamente pelo pênis e pela bolsa escrotal, dentro da qual estão os testículos. Internamente o sistema genital masculino é formado por testículos, epidídimo, ducto deferente, uretra e glândulas (vesícula seminal e próstata). A vesícula atualmente é chamada de glândula vesiculosa.



Sistema reprodutor feminino - parte 2



O sistema reprodutor feminino é constituído órgãos sexuais externos e internos. Os externos são:

Vulva- são um conjunto de peles mais grossas que leva o nome de lábios maiores (grandes lábios), a função da estrutura é a proteção. Mais internamente temos o segundo conjunto de peles mais finas que chamamos de lábios menores (pequenos lábios), que também tem como função a proteção. Eles protegem três estruturas: clítoris, uretra e a entrada da vagina.

Clitóris- na hora do estímulo sexual ele fica extremamente enrigado, também fica rígido como o pênis e como a região é cheia de determinações nervosas é uma região muito sensível ao toque e muitas mulheres chegam ao orgasmo através do estímulo da região. Durante os orgasmos o aparelho reprodutor interno começa a fazer contrações e isso facilita a movimentação do espermatozoide.

Uretra- transporta a urina da bexiga até ao exterior, tem o seu orifício de saída à frente do aparelho reprodutor.

Vestíbulo vaginal (canal vaginal)- na entrada do canal vaginal existe o hímen que se rompe nas primeiras relações sexuais. Possibilita a penetração do pênis (onde é depositado os espermatozoides), a expulsão da urina, a menstruação e no parto é a saída do bebê.

Glândulas Mamárias- são os órgãos formados por dois tipos de tecido (glandular e gorduroso). Os seios começam a se desenvolver na adolescência, pela ação dos hormônios femininos. Também por essa ação, durante o ciclo menstrual eles podem aumentar de volume e tornam-se mais sensíveis, alguns dias antes da menstruação. Durante a gravidez, eles crescem, preparando-se para produzir leite (que ocorre após o parto).

Os órgãos internos são:

Útero- Localizado na pelve, entre a bexiga e o reto, é um órgão oco, em forma de pêra, e tem como função receber a mórula e propiciar o desenvolvimento do embrião e feto. Ele é constituído de três camadas: perimétrio - é a camada externa; miométrio - camada média composta de músculo liso; endométrio - camada interna composta de duas porções delimitadas estrutural e funcionalmente. O endométrio, durante toda a vida reprodutiva, sofre alterações cíclicas (ciclo ovariano) que o preparam para a implantação do zigoto e para o que vem depois da implantação, onde é necessário à sustentação do desenvolvimento embrionário e fetal.

Tubas uterinas- As tubas conduzem os ovócitos dos ovários e os espermatozoides que entram pelo útero para alcançarem o sítio de fecundação na ampola da tuba uterina. A tuba uterina também conduz o zigoto em clivagem para cavidade uterina. Ovários- Os ovários produzem hormônios (estrogênio e progesterona) e tem também a função de produzir gametas. A gametogênese denomina-se ovogênese, os gametas em desenvolvimento são os ovócitos e o gameta feminino maduro denomina-se óvulo. Os hormônios secretados pelos ovários funcionam na regulação da maturação dos ovócitos como também no desenvolvimento e maturação dos órgãos genitais, dos caracteres sexuais secundários e das glândulas mamárias. O óvulo é uma célula grande, contendo um núcleo em processo de divisão meiótica incompleto, o qual será finalizado após a penetração do espermatozoide e o material necessário para iniciar o crescimento e desenvolvimento deve estar estocado no óvulo maduro. O FSH e o LH produzem o ciclo ovariano, onde se desenvolve os folículos. A ovulação é o processo pelo qual um ovócito secundário é liberado do folículo ovariano. Após a ovulação, as células foliculares e as da teca interna, que permanecem no ovário, dão origem ao corpo lúteo, que é uma glândula endócrina temporária. O progesterona e estrógenos, atuam sobre a mucosa uterina, estimulando a secreção de suas glândulas. A progesterona impede ainda o desenvolvimento de outros folículos ovarianos. Quando não há fecundação o corpo lúteo tem duração de 10 a 14 dias, ou seja, persiste durante a segunda metade do ciclo menstrual. Após este período degenera e desaparece. Se houver gravidez o corpo lúteo aumenta muito e só entrará em regressão após o quinto ou sexto mês, mas não desaparece completamente e secreta progesterona até o fim da gravidez.



Sistema reprodutor feminino – parte 1



Oi gente, a conversa foi muito esclarecedora e como é muita informação vou dividir os posts de cada sistema reprodutor.


O sistema reprodutor feminino tem a função de produzir gametas femininos (ovócitos), possibilitar o encontro dos gametas com os espermatozóides (que é a fecundação), permitir o desenvolvimento do embrião e também a nutrição do embrião, ou seja, manter o ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo até o nascimento.


Tem também a função de produzir hormônios sexuais que controlam orgãos do aparelho reprodutor e têm influências sobre outros orgãos do corpo. O sistema reprodutor sofre modificações apartir da 1ª menstruação, também na sua estrutura e atividade funcional controladas por mecanismos neurohumorais. Lembrando que o ciclo menstrual dura em torno de 28 dias, que ocorre em mulheres sexualmente maduras e que não estejam grávidas.

Sobre o processo


Conversamos com meu primo Octávio que é obstetra e ele nos explicou como funciona o sistema reprodutor feminino e masculino e como ocorre a fecundação. No próximo post vamos viajar nessa ideia, fique por dentro.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Risco da gravidez após 35 anos 


No post passado começamos a falar de como funciona o processo de fertilização no Brasil. Agora vamos tocar em outro ponto importante deste processo, que é a escolha dos óvulos. O ideal é que a doação seja feita por mulheres com menos de 35 anos, pois seus óvulos são mais novos e apresentam menores chances de terem problemas na estrutura genética causados por uma divisão celular ruim. É importante também que a doadora não tenha nenhuma doença hereditária. Além disso, ela também não deve ter nenhum problema de saúde que possa ser agravados pela estimulação ovariana, como cânceres dependentes de hormônio.

domingo, 2 de abril de 2017

A decisão 

Depois de dois anos de casados e muitas conversas decidimos aumentar nossa família, então pesquisamos sobre como funciona o processo de fertilização aqui no Brasil, e descobrimos que a doadora dos óvulos tem que ser totalmente desconhecida e a outra pessoa que vai gerar a criança tem que ter um grau de parentesco com um de nós de até 4º grau.